sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

sim...
primavera verão outono e inverno

voltaremos em 2009

domingo, 24 de agosto de 2008

as melissas de verão

finalmente as melissas da coleção primavera-verão 2008, lançada na spfw, estão disponíveis para compra. não todas, na verdade, mas boa parte. na minha opinião, essa é uma das coleções mais bonitas e bem desenhadas da melissa. vamos lá ao puxasaquismo de quem AMA melissa.

a. quais os erros das estações passadas que eles continuam cometendo?


a clogh continua sendo editada. agora, me respondam: quem adoraria ter uma melissa imitação de tamanco holandês, hein? espero, realmente, que ela não se torne o tênis poli-bolha, o fracasso do herchcovicht. quem adoraria ter uma melissa que parece um tênis embrulhado em papel-bolha? a resposta da segunda pergunta é aparentemente não (porque milhares desses tênis estão empacados há décados na loja online); espero que a resposta para a primeira pergunta também seja não!




b. quais os acertos das estações passadas que foram abandonados?



apesar de terem mantido boa parte da coleção passada, eu não vi nenhuma positive. eu adorei a positive e ainda pretendo comprar a rosa com azul escuro. quem, como eu que não aproveitou a beleza da positive, deve se apressar!!!



c. quais acertos foram ressuscitados?



sou completamente imparcial nesse assunto, mas a sugar voltou! ela sempre foi, para mim, uma das melissas mais bonitas que já foram lançadas. eu tenho só uma preta, mas pretendo aumentar a coleção. a sugar vem na onda da tendência a sandálias gladiador. a questão de ser amarrada fez com que ela voltasse como must have. eu vou obedecer!




d. quais as novidades divinas?

agora vamos à parte mais legal de todas: o que há de novo. a melissa se inspirou na onda oriental, obviamente, e fez obras de arte. além da love fu e da love li, duas melissas-chinelinhos supermeigas e adoráveis, destaco a Harajuku, a Origami e a Lady Dragon. Inspirada nas meninas modernas e fashion japonesas, a primeira é uma cruza de rock princess com ultragirl. A origami e a lady dragon são simplesmente um doce. peep-toes estilosos por fora (as cores são o máximo) como por dentro. [como as últimas ainda não foram lançadas na loja virtual, ficamos com a foto só da primeira.]

e. quais repaginadas merecem destaque?

essa foi a melhor parte de todas. a ultragirl ganhou versão vazada (particularmente, liiiiiiiinda) e versão dourada, na mão de vivienne westwood. além disso, voltam as ultragirls transparentes, hit do verão passado. a happy ganhou ponteira perolado, ao invés de bicolor! a aranha ganhou versão quadrada-transparente. e, na minha opinião, a melhor repaginada de todos os tempos é campana corallo: uma versão "anelada" da campana zig-zag. muito modernê e estilosa. obviamente, é uma das minhas prioridades!







para as melissas interessantes, que ainda não chegaram à loja virtual, acesse o site da melissa.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

nasce uma estrela!

eu, depois de muito falar falar falar e falar sobre moda, faço minha primeira incursão ao mundo da produção de coisinhas fashions!

nasce*, então, a rosa (ruído) rosa. sob esse nome, eu mostro ao mundo (meu pequeno mundo, hehehe) as tiarinhas, bolsas e mais qualquer coisa que eu inventar (e eu inventei hoje uma coisa ótima).


tudo é feito à mão, por mim e minha imaginação. minha companheira, máquina de costura, me ajuda também. e o selo de qualidade é dado pelo milton, que sempre tá dando a opinião sobre o que eu faço! meninas, meninos e leitores inexistentes, nasce* uma estrela!

visite o berço clicando na figura!


* sendo mais exata, nasceu em março desse ano. porém, finalmente consegui organizar e arrumar um blog com as fotos (ainda não todas).

quarta-feira, 23 de julho de 2008

less is more, bitch!!!

não é piada. a regra simples de que ser elegante é saber dar ênfase às peças dramáticas ou estilosas utilizando uma de cada vez parece passar completamente despercebida. sim, bem-vindos à peruice!

neste último final de semana, na sexta-feira (para ser meis exata), fui à formatura da cunhada do meu espouso ou da namorada do meu cunhado. a formatura teve direito à colação e a baile. não posso comentar à colação porque não fui. depois de algumas aventuras (inclusive a da minha formatura) decidi que colação, meu bem, só por MUITO amor à camiseta. no caso, ao formando. adoro a maiara (cunhada do espouso ou espousa do cunhado), mas não iria agüentar, por nada desse mundo, 280 sendo chamadas. e nada mais deselegante do que não estar numa colação é estar numa colação não aguentando mais. e xingando a platéia. e falando mal da cara feia daquele formando(a) cuja mãe, de quem ele puxou a cara feia, está sentada atrás de ti. então, direto ao baile, queridos e inexistentes leitores.

eu, como não tinha nenhum vestido invernal para ir, investi num tomara-que-caia preto da marca super lucy in the sky, bem estilosinho. associei a um colar de gatinha com strass e melissas pretas com glitter (um presente que me dei em um dia dos namorados solitário há uns anos atrás). eu poderia ter usado um dos dois vestidos de festa que tenho. o da minha própria formatura e o de um casamento (que acabei não indo). o problema é que usar um vestido visivelmente de verão com um casaco é uma coisa deprimente, na minha opinião. é declarar: "pois é, reaproveitei, queridos!" os vestidos de festas são completamente reaproveitáveis, a questão não é essa. mas, no entanto, todavia, nas estações certas.

a formanda do meu coração estava lindinha com seu lindo vestido branco com detalhes vermelhos. com proporções que valorizavam seu corpo e com detalhes discretos: faixa vermelha na cintura e tulezinho na parte de baixo. luxo clássico.

vamo-nos ao baile, por favor.

secundariamente, gostaria de comentar que a música que tocava era muitíssimo deprimente. sobre isso, não quero comentar mais porque gostaria de que a lembrança dela desaparecesse rapidamente!

roupas! estamos aqui para falar de roupas. segundo michael kors (já notaram o quanto sou fã dele??), praticamente todas as meninas da festa estavam "way toooooo many", bitch (o bitch é por minha conta)! o baile era uma etapa do concurso "olá! brilho mais do que você!" alguns exemplos eram:

(1) vestido prateado + colado ao corpo + renda + superdecotão + renda + bordado brilhoso
(2) vestido tomara-que-caia amarelo-gema brilhoso + miniminiminicomprimento + sapato dourado
(3) busto grande + vestido comprido vermelho + superdecotão + megarasgão
(4) vestido vermelho sangue + brilho + estola + sandália dourada ofuscante

os exemplos são de vestimentas das quais, infelizmente, me lembro. a questão em si não é querer usar um vestido prateado ou vermelho ou dourado que seja (excluindo o amarelo-gema brilhoso porque esse nem que a Heidi Klum estivesse usando seria elegante). a questão é que, darling, tudo junto vira breguice. me senti na festa do ridículo sem ninguém ter sido avisado.

se todos os detalhes de roupas de festas estiverem juntos, vira poluição visual. vira destaque de escola de samba na sapucaí. vira metáfora para "melancia no pescoço". vira muito demais bastante too many da conta! escolha uma coisa ousada, dramática e faça de tudo para que ela apareça. e não para que ela ofusque e confunda a visão dos convidados.

menos é mais, óbvio. e quando mais, menos vão querer olhar para você, queridinha!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

leggings: what a feeling!



lendo sobre leggings para poder escrever este post, descobri que elas são peças muito muito velhas. segunda wikipedia (ave, wiki!), há notícias da sua existência desde o renascimento e alguns Native Americans já utilizavam a famosa calça justinha. primeiramente, eram duas peças: uma para cada perna.

historicismos a parte, eu tô aqui para falar mal da legging. michael kors (ave, michael!), na última temporada do reality project runway disse: é rara uma produção que fique bonita com leggings. elas são perigosas! não querendo ser muito radical (mas já o sendo!), pra mim não há produção que fique boa com legging.

em primeiro lugar, elas entram no mundo fashion depois de todo o !bum! Flashdance dos anos 80. antes, tinham as capris, as skinnies, mas todas feitas de material como jeans. e não como uma segunda pela que é a lycra. nos anos 80, as roupas para dançar jazz e fazer aeróbica na academia tornam-se roupas de rua. último grito! ou seja, a legging vira must have durante a década mais brega da história da humanidade! ela (a década) também é responsabilizada pelas polainas, pelo cabelo com permanente, pelas blusas oversize e, claro, pela luva uma-mão-só-com-lantejoulas!

mas o grande problema que eu tenho com as legging é o uso indiscrminado que as pessoas fazem delas atualmente. se o michaels kors estava dizendo: "ei! cuidado, não fica legal com tudo!" as pessoas relamente não escutaram. a legging achata a silhueta, aumenta o quadril e, todo mundo sabe, que sobreposição de peças torna qualquer uma um pouco mais cheinha. enfim, então, qual é a da legging? e mais, por que fazem a versão em lamê?

enfim, a legging só serve para uma coisa: fazer referência aos anos 80, a década mais brega da existência!

ou melhor, até hoje tem gente procurando o tal do what a feeling!




quarta-feira, 9 de julho de 2008

a futilidade da leitura

aeroporto de brasília, minha terra natal. eu, com meu vestido roxo, último grito do rabixo (segundo minha mãe, e eu sabendo lá quem é rabixo) e minha sapatilha prateada. compro a vogue do mês de abril feliz e contente para ler durante o vôo.

sala de embarque. sento com a minha vogue e leio. sempre no memso esquema: lendo o que me chama atenção num primeiro momento porque sei que minha atenção muda constantemente o que faz com que a revista seja lida inteira antes do fim do mês.

nos banquinhos. estou eu lá me deliciando com a leitura. chega um mulher que solta um "rum" de desprezo para minha vogue. senta do meu lado me olhando com cara de "ai! juventude fútil perdida...". abre seu livro (infelizmente – e olhem que me esforcei – não conseguir ver o título, mas gosto de acreditar que era do paulo coelho ou do sarney). de vez em quando, seus olhos passavam por cima do óculos para continuar desprezando a minha vogue.

quando cheguei em porto alegre. assinei a revista...

terça-feira, 1 de julho de 2008

o problema com as botas

no post da farsa fashion chamada galocha melissa, eu falei sobre a minha aversão a botas. mas não expliquei que aversão. bom, deus (e a minha mãe também) sabe quantas vezes tentei usar/comprar uma bota. realmente acho bonito usar botas, além de quentinho (voltando novamente para a questão do inverno sulino). as botas te protegem do frio e da chuva. isso é, per se, uma grande qualidade num sapato.

mas eu não consigo usar botas. eu tenho inclusive uma, ali parada, do lado do baú de bolsas implorando para ser vestida. as botas não caem bem. explico: para a bota entrar no pé e permitir a caminhada, existe aquela sobrinha de pano no tornozelo. vejamos um exemplo:


sim, esse exemplo é exagerado. afinal, a tal sobrinha de pano se espalha por toda bota. dando o braço a torcer, lindo pre-fall da balenciaga, não? vamos a um bom exemplo, então:


olhem só que linda bota!!! justa. ajustada. não muito alta. parece quentinha. lindo modelito donna karan. no entanto, olhem para a perna direita dela (que fica à sua esquerda). tá vendo aquela dobrinha ali no tornozelo? pois é! é ela que me impede de usar botas. não há bota sem. e a hires não consegue usar bota com. ou seja, temos um impasse. no fim das contas, fico (e deixo uma prova) com os sapatos clássicos a la michael kors. não tem jeito!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

sutiã dos poderes

devo dizer que comprar sutiãs nunca se tornou uma tarefa tão difícil. por quê? como assim por quê? é simplesmente impossível ser uma mulher satisfeita com o tamanho dos seios e ir em busca de sutiãs. narrativamente ilustrarei o acima constatado.

adoro a renner. deve ser um pecado fashion dizer isso. afinal, a questão toda é exclusividade, não é? mas eu adoro a renner. é muito bom comprar peças legais a um preço mais baixo (já foi beeeeeeeem mais baixo). além disso, como customizo as minhas roupas, nunca vejo ninguém com uma roupa da renner igual a minha. logo, adoro a renner.

uma das coisas que adoro na renner é a moda íntima. porque adoro underwear de algodão. sou contra rendas e lycra. algodão e detalhes meigos. simples assim. das últimas três vezes em que fui na renner e tentei comprar moda íntima (calcinha e sutiã, enfim) não consegui comprar sutiã. porque todos, simplesmente todos eles, absolutamente todos os sutiãs da loja eram bolha. eram sutiãs que não só sustentam como aumentam o que sustentam. e qual é o problema? o problema é que não quero aumentar, diminuir, reformatar. não quero nada disso. quero um sutiã. ponto!

assim, eu não posso ser uma pessoa satisfeita com meu corpo? tenho que querer aumentar, diminuir, apertar? aparentemente o pessoal está tão acostumado às clientes querendo poderes especiais da moda íntima que esquecem que há mulheres SIM que não querem aumentar os seios (ou pseudoaumentar os seios).

eu só queria um sutiã, droga!

(achei o sutiã na c&a, minha nova loja de moda íntima preferida)

as galochas da melissa

quem passa pelo frio do sul sabe quanto uma galocha pode melhorar sua vida. como se chuva não bastasse, chover e estar 9ºC é de morrer. o pé fica completamente úmido e gelado. isso agregado ainda à falta de carro e à necessidade de andar a pé e de ônibus tornam indispensável a tal da galocha.

o bom, porém, é a transformação da galocha no must have. a galocha virou acessório fashion e utilitário nas últimas duas estações, pelo menos. assim, passar pelos riachos do bonfim ou quaisquer outros que surjam no caminho de nós, mulheres bem-vestidas mas desprovidas de carro. ou apenas nós mulheres fashion, já que carro não é sinônimo de pés secos.

eis que estou em busca de uma galocha que me atraia. encontrei no geral poucas. umas na renner, mas não gostei do caimento. muito provavelmente por causa da minha birra com botas (que poderá ser descrita em posts posteriores). as da renner custam R$149 e têm glitter. assumo que achei caro. principalmente depois de ver as galochas da melissa.

as galochas custam R$ 99,90. Ou seja, cerca de quase R$50 a menos do que as da renner. com a vantagem de ser da melissa. eu, particularmente, adoro melissas, tenho uma coleção imensa e pretendo comprar todas as do verão. quando vi a galocha, meio masculinizada, falei "ok, mais funcional do que fashion com vantagem de ser melissa. melissa não machuca meu pé. VOU COMPRAR." minha querida mãe, ciente de que estou desempregada, resolveu me dar a melissa. eu compraria via loja melissa. na indecisão entre a vermelha
ou a marrom,
uma luz em minha mente brilhou. já que eu não estava tão certa sobre qual delas comprar e nem sobre comprar, fui na comunidade do orkut Melissa (the Original), em que meninas como eu falam sobre suas melissas. acontece que descobrir que a galocha melissa nada mais é que uma FARSA!!! sim, choque-se, querido leitor ou querida leitora ou vento (porque não tenho leitores).

senta que lá vem história: melissa é uma marca da grendene. sim, a grendene entre outras coisas e entre sapatos da Sandy do Rouge e da Eliana (ou sei lá mais quem) produz uma galocha masculina sob a marca pegada forte. segundo as minhas queridascolegas melisseiras, a galocha da melissa nada mais é do que a pegada forte reaproveitada. sim!!! eles simplesmente produzem pegadas fortes e colam (pasmem: COLAM) uma etiqueta em cima da etiqueta pegada forte. então, a única diferença entre as duas galochas melissas ali em cima e a pegada forte do link acima é a etiqueta colada com o nome melissa! cara-de-pau, não?

e eu quase comprei uma! devo informar a todos que vou comprar a galocha da renner e ficar remoendo a sa-ca-na-gem que a grendene-melissa quase fez comigo!